quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Canabis Sativa






Originária da região do norte do Afeganistão,a planta Cannabis Sativa, a maconha, é utilizada há aproximadamente 6.000 anos. O primeiro escritor a mencionar o uso do cânhamo em cordas e tecidos é Heródoto, um historiador grego que é considerado o pai da história.
A fibra do cânhamo, presente no caule da maconha, foi muito utilizada nas cordas e velas dos navios gregos e romanos, e era usada também para fabricar tecidos, papel, palitos e óleo.
A maconha também era muito utilizada na medicina: na Grécia era utilizada para tratar de prisões de ventre e dores de ouvido. Na China e na Índia, assim como em povos africanos e indígenas, era utilizada para curar prisão de ventre, malária, reumatismo, dores menstruais e como analgésico.
Na Índia, a maconha era usada na medicina ayurvédica e na religião hindu. Na mitologia, era a comida favorita do deus Shiva e por isso, tomar bhang, uma bebida que contém maconha, aproximaria Shiva. A tradição Mahayana do budismo diz que antes de alcançar a iluminação, Buda passou seis anos comendo uma semente de maconha por dia, nada mais.
Já conhecida nos tempos do Império Árabe, a maconha ganhou popularidade entre os muçulmanos quando foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas e o seu uso só diminuiu na Idade Média.
O cultivo da maconha se expandiu da Índia para Mesopotâmia e depois para o Oriente Médio, onde já era conhecida. Daí se espalhou para a Ásia, depois para a Europa e desta para a África, onde passou a fazer parte de rituais de certas tribos.
As plantações da maconha na Europa eram destinadas à fabricação de produtos com a fibra do cânhamo e raramente era consumida como droga alucinógena.
Durante a Renascença, a maconha era um dos principais produtos agrícolas da Europa, tendo grande importância econômica: as fibras do cânhamo eram usadas para fazer tecidos, papel e telas para pinturas. No século XV, os livros impressos depois da revolução de Johannes Gutemberg, o inventor da imprensa, eram feitos de papel de cânhamo, assim como as velas e as cordas das caravelas.
O cristianismo, que só aceita entre as drogas o álcool, começou a desenvolver uma certa antipatia com as plantas alucinógenas durante a Inquisição, uma vez que algumas das bruxas que foram queimadas, eram, na verdade, curandeiras que usavam plantas para curar as pessoas.
Quando invadiu o Egito, Napoleão proibiu o plantio da maconha, pois era de lá que vinha o cânhamo que abastecia a Inglaterra. Porém, suas ordens foram ignoradas: não somente o cultivo da planta, mas também o hábito egípcio de fumar haxixe continuaram. O tal hábito chegou a virar moda entre os intelectuais da Europa.
A maconha foi trazida para a América do Sul pelos colonizadores e as primeiras plantações foram feitas no Chile, pelos espanhóis. No Brasil, chegou no século XVI, trazida pelos escravos africanos que a utilizavam em rituais de Candomblé.
Foi então incorporada a algumas tribos indígenas, em seus rituais. No final do século XIX, a maconha era considerada um medicamento e era utilizada por muitos laboratórios farmacêuticos americanos para produzir analgésicos, evitar convulsões e dilatar os brônquios. Esse interesse na medicina reduziu-se no século seguinte, devido à morfina e barbitúricos, que apresentavam melhores resultados.
No começo do século XX a maconha, ainda que uma droga licita, não era muito aceita pela classe mais alta da população: no Brasil era associada aos negros, na Europa aos árabes e indianos e nos Estados Unidos aos mexicanos, ou seja, era associada às camadas mais baixas e mais rejeitadas da população. Porém, economicamente, a maconha era muito importante: era utilizada na fabricação de remédios, papel, tecidos, cordas, redes de pesca, óleo, combustíveis, entre outros.

Nos Estados Unidos, entre 1920 e 1933, houve a Lei Seca, que proibia as bebidas alcoólicas e que acabou sendo uma ajuda para a popularização do uso da maconha como droga alucinógena, principalmente entre artistas e músicos. Mas, com a crise da Bolsa em 1929, a maconha, que também era muito utilizada pelos mexicanos, começou a ser relacionada com a marginalidade: sexo promíscuo e criminalidade eram apenas algumas das associações preconceituosas que eram feitas.
Mas a difusão do costume de fumar as folhas secas da planta começou no Oriente Médio, onde o uso do haxixe, nome que lhe deram os maometanos, era prática muito comum.

domingo, 15 de novembro de 2009

Bob Marley


Robert Nesta Marley foi o responsável por levar o reggae da Jamaica para o mundo. Filho de Cedella Booker, uma jovem negra, e do capitão Norval Marley, um inglês branco de meia idade, Bob conheceu pouco o pai.
No final dos anos 1950, mudou-se com a mãe para Trench Town (ou Cidade do Esgoto), uma favela da capital, Kingston, onde cresceu junto com seu amigo Neville O'Riley Livingston, conhecido como Bunny, com quem começou a tocar instrumentos improvisados.
O som que faziam era influenciado pelas músicas captadas das emissoras do sul dos Estados Unidos que tocavam Ray Charles, Curtis Mayfield e outros.
Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas um acidente no trabalho o fez largar o emprego e investir na música, junto com Bunny. Eles foram ajudados por Joe Higgs, um cantor que ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram Peter McIntosh. Com ele formariam o grupo "Wailing Wailers".
Em 1962, Bob Marley foi ouvido pelo empresário Leslie Kong que o levou a gravar algumas músicas. A primeira delas foi "Judge Not". Os "Wailing Wailers" ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd.
O primeiro "single" do grupo, "Simmer Down", foi lançado em 1963. Nessa ocasião, Bob recebeu uma passagem para os Estados Unidos, enviada por sua mãe, que tinha se casado novamente e mudado para Delaware.
Antes da viagem, Bob conheceu Rita Anderson, uma cantora iniciante, com quem se casou em 10 de fevereiro de 1966. Marley passou oito meses com a mãe e retornando a Kingston mudou o nome do grupo para "The Wailers". Os Wailers criaram um novo selo, o Wail'N'Soul, que não vingou.
O grupo sobreviveu compondo para o cantor americano Johnny Nash com quem Bob viajou à Suécia em 1971, ocasião em que assinou contrato com a CBS. Em 1972, os Wailers promoveram o "single" "Reggae on Broadway" e fizeram o primeiro álbum, Catch A Fire.
No ano seguinte fizeram uma série de apresentações na Inglaterra e nos EUA. No mesmo ano o grupo lançou Burnin, que incluía novas versões de algumas das suas músicas, junto com faixas como "I Shot The Sheriff" (que se tornaria um sucesso mundial na voz de Eric Clapton).
Natty Dread, álbum lançado em 1975, tinha "No Woman, No Cry". Rastaman Vibrations, o álbum seguinte, atingiu o topo das paradas americanas. Bob decidiu dar um concerto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. Logo após o anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Na tarde do concerto Bob teve sua casa invadida e foi alvejado. Mesmo ferido, subiu ao palco.
Logo depois mudou-se para Londres, onde gravou o álbum Exodus, que esteve nas paradas inglesas por 56 semanas seguidas. Em 1978 fez sucesso com Kaya e voltou à Jamaica para o "One Love Peace Concert", quando fez com que o Primeiro ministro e o líder da oposição dessem as mãos no palco. Depois foi às Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz.
No fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez. Uma turnê pela Europa e América rendeu o segundo álbum ao vivo: Babylon By Bus. Survival foi lançado em 1979 e incluía "Zimbabwe". Em 1980, o grupo foi convidado para tocar na cerimônia de independência de Zimbábue. O disco Uprising foi lançado em 1980 e gerou uma grande turnê pela Europa e Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas caiu doente. Bob Marley morreu num hospital de Miami na segunda-feira, 11 de maio de 1981. No mês anterior, Marley havia sido agraciado com a Ordem do Mérito da Jamaica, a terceira maior honra da nação, em reconhecimento à sua inestimável contribuição à cultura do país.
Na quinta-feira, 21 de Maio de 1981, o Honorável Robert Nesta Marley O. M. recebeu um funeral oficial do povo da Jamaica. Após o funeral - assistido tanto pelo Primeiro-Ministro como pelo líder da oposição - o corpo de Marley foi levado à sua terra natal, Nine Mile, no norte da ilha, onde agora descansa em um mausoléu. Bob Marley morreu aos 36 anos, mas a sua lenda permanece viva até hoje.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Rap estilo de vida

A termo RAP significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades.
A maioria dos mcs fazem rap para poder mudar de vida, sair da sua pobreza e poder um dia mudar de vida.
Rap é mais do que simples batidas,simples letras,rap é mais que isso, rap é estilo de vida.

segunda-feira, 16 de março de 2009

gяαƒite

A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas.


gяαƒite




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quarta-feira, 11 de março de 2009


รkαte

No início era apenas uma tábua com quatro rodinhas. Foi nos anos 60 que o skate surgiu nas ladeiras da Califórnia, criado pelos surfistas para se divertir quando não rolava onda.
Em cima daqueles carrinhos pré-históricos, os americanos andavam pelas ruas tendo como único compromisso a diversão.
Era a época do Estilo Livre e do Slalom. A indústria percebeu o potencial do esporte e, em 1965, saíram das linhas de produção os primeiros skates.
Começaram a rolar também diversas competições de downhill e freestyle. Com o passar do tempo o equipamento foi se aprimorando e começaram a surgir novas modalidades e manobras.
Mas foi na década de 70 que o skate decolou de vez, com a invenção da roda de uretana pelo engenheiro químico norte-americano Frank Nashworthy. As novas rodinhas ofereciam maior aderência e eram mais silenciosas, para a alegria da vizinhança.
Foi também nos anos 70 que surgiram as primeiras skateparks, e a galera passou a andar nas piscinas e nas rampas das grandes pistas. A grande onda era mandar um aéreo, voando cada vez mais alto. Dez anos depois, em meados de 1980, os skatistas começaram a abandonar as pistas devido a falta de segurança, uma vez que a maioria era mal construída.
A galera voltou para as ruas, onde tudo começou, e o street skate virou a nova febre. Manobras simples, como o ollie, o slide e o 360º começaram a se misturar surgindo diversas variações.
O street moderno combina a adrenalina do vertical com a agilidade das manobras de rua.
No final dos anos 90 o skate longboard voltou a conquistar diversos adeptos, mas a grande maioria dos skatistas ainda prefere o street.
DICAS: Para quem quer ser um bom Skatista , primeiramente é nunca ter medo do que você irá fazer em cima do Skate, sempre confiar em si próprio para poder fazer as manobras tranquilamente. Essas são as dicas principais para ser um bom Skatista. Não é preciso falar mais nada, se você seguir essas duas dicas na hora que estiver andando perceberá que não existe segredo algum para poder dar um "rolé" .
ALIMENTAÇÃO: A alimentação dos Skatista é bem forte. Se alimentam de PIZZA, salgadinho, chocolate, bolacha, batata frita e de varias outras coisas... Suas bebidas são cerveja, refrigerante, tubaína e tudo que contém álcool...Resumindo, a alimentação deles é o que vem na cabeça .